terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sem explicação...

O Silêncio me alucina
O escuro me iludibria
As sombras mechem com minha imaginação
Os sopros aceleram o coração
A inquietude disparada
O medo me deixa atordoada
Permaneço acomodada, no cantinho beira ao chão
Imaginando qual seria a reação.





Não ache que é mentira
Ou apenas mera ironia
Acabou então não vá chorar.
Tudo passou, ficou para a lembrança
Não adianta pensar
Não vou mais lhe dar esperanças.
Não que algo esteja errado contigo,
É que agora te vejo como amigo.
Sinto muito, mas não foi uma escolha minha.
Lembre-se
Quem fez assim foi você.
Agora eu é que não quero mais nada.
Não vou te fazer sofrer,
Apenas quero viver.




Confusão,
Desilusão, medo, não sei.
Talvez
Quem sabe?
Por que?
Verdade?
Não estou tão certo disso...
Acredito que possa ser...
Certeza?
Só uma! De que não sei.






Mais um poema sobre palavras


Palavras sem sentido,
Palavras no ouvido
Versos traduzidos
Verbos no hiperativo

Frases já passadas
Palavras trocadas
Discursos empilhados
Discos riscados

Rabisco nas paredes
Cultura dos saberes
Leitura dos deveres
Ditos de dizeres

Palavras por palavras
Sem significado
Palavras dispersadas
Discursos insensatos

Sentido sem palavra
Passado já falado
Verbo traduzido
Palavra aprisionada.





Mais uma bebida


Quero mais uma bebida
Só esta, como despedida
Quero anestesia
Para que estar lúcido?
Mais uma bebida!
Um copo cheio de ignorância
Uma dose de lucidez
Uma garrafa de arrogância
Quero a embriagues.





Todos sem datas, alguns dia 14/12 outros nem sei, ficam como se fosse criados no mento que forem lidos e que morram após isso.

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