Para que falar, quando posso guardar
Para que mentir se posso me calar
Tentar sorrir
Parece mais uma obrigação
Não sentir, mas sim manter uma expressão.
Please turn the lights off when you leave… O que existe no fundo de uma cartola? Apenas um forro? De onde vêm todos os coelhos? Sentem-se e tomem um chá! Vamos entrar em um mundo desconhecido, onde colocarei algumas obras criadas por mim e algumas coisas de meu estranho mundo insano.
domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Todos os dias passam
E com eles os fatos
Passam momentos bons e ruins
Os começos e seus fins.
Vão segundos, minutos horas
Vão dias, semanas na memória
Se vão meses e anos
Tem vezes que passam décadas e séculos
A vida tem inicio meio e fim
A única certeza de quem nasceu
Não é aquela que se perdeu
Mas sim de que irá morrer
Essa é a única verdade que todos podem crer.
E com eles os fatos
Passam momentos bons e ruins
Os começos e seus fins.
Vão segundos, minutos horas
Vão dias, semanas na memória
Se vão meses e anos
Tem vezes que passam décadas e séculos
A vida tem inicio meio e fim
A única certeza de quem nasceu
Não é aquela que se perdeu
Mas sim de que irá morrer
Essa é a única verdade que todos podem crer.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Choro Santo
Orai aos santos
Benditos sobre vós
Seres soberanos
Estais entre nós
Santo clama santo
Imagem sofredora, injusta, trabalhadora
Todo Santo sua história
Como exemplo a seguir
Clama os Santos
Que ão de nos punir
Nenhum homem será Santo
Todo Santo já foi homem
É o triste fim sem sorte
Santidade somente em leito de morte.
Ecoa o grito santo
Sempre sufocando
Piedade! Piedade! Piedade sociedade!
Sacrifício
Suplicio
Vicio
Desperdício
Vossa santidade
Tende puedade
Pessoas gritam:
Santo! Santo! Santo! Insano...
Aos cegos, surdos, mudos
O que resta é rezar
Oferenda depositada
Voto sem pensar
Expressão entalhada quase a chorar
Lagrimas de seiva
Secas tendem a rolar
Santo morto
Não pode condenar
Quem faz os santos?
Pode me contar?
Ousam os cantos calados:
Piedade! Piedade! Piedade! Liberdade...
Acredita quem pode
Crê quem quizer
Os múrmuros da reza
Demonstra sua fé
Paralisados sem razão
Pessoas ocas
Qual a razão?
Altar, oferenda, punição
Sopra mudo o choro santo:
Piedade! Piedade! Piedade
Sou apenas uma imagem!
Sacrifício
Suplicio
Suicídio
Desperdício
Tolos gritam aos céus
Piedade! Punição! Piedade!
Loucos pedem:
Sanidade! SANIDADE! SANIDADE! Santidade...
(inicio do 2º semestre, data indefinida)
Benditos sobre vós
Seres soberanos
Estais entre nós
Santo clama santo
Imagem sofredora, injusta, trabalhadora
Todo Santo sua história
Como exemplo a seguir
Clama os Santos
Que ão de nos punir
Nenhum homem será Santo
Todo Santo já foi homem
É o triste fim sem sorte
Santidade somente em leito de morte.
Ecoa o grito santo
Sempre sufocando
Piedade! Piedade! Piedade sociedade!
Sacrifício
Suplicio
Vicio
Desperdício
Vossa santidade
Tende puedade
Pessoas gritam:
Santo! Santo! Santo! Insano...
Aos cegos, surdos, mudos
O que resta é rezar
Oferenda depositada
Voto sem pensar
Expressão entalhada quase a chorar
Lagrimas de seiva
Secas tendem a rolar
Santo morto
Não pode condenar
Quem faz os santos?
Pode me contar?
Ousam os cantos calados:
Piedade! Piedade! Piedade! Liberdade...
Acredita quem pode
Crê quem quizer
Os múrmuros da reza
Demonstra sua fé
Paralisados sem razão
Pessoas ocas
Qual a razão?
Altar, oferenda, punição
Sopra mudo o choro santo:
Piedade! Piedade! Piedade
Sou apenas uma imagem!
Sacrifício
Suplicio
Suicídio
Desperdício
Tolos gritam aos céus
Piedade! Punição! Piedade!
Loucos pedem:
Sanidade! SANIDADE! SANIDADE! Santidade...
(inicio do 2º semestre, data indefinida)
Verdade escondida
Vivo por ai
Procurando por alguém
Esperando saber, o porquê
Posso até mentir
Não sei se vou dizer
Para que admitir se não paro por aqui.
Será que nada muda?
O tempo vai passar
As palavras vão dizer
Pode esperar
Os anos vão seguindo
E você vai me esquecer
Pois eternamente, só eu que vou sofrer.
Não vou admitir,
Você vai ter certeza
Minhas palavras frias e duras
Serão tua clareza
O tempo vai passar
Pra sua vida retomar e eu ficarei aqui pode esperar.
(20 de dezembro de 2009)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Comprimentos
Prazer, meu nome é Patrícia,
E o de vossa senhoria?
Falarei um pouco de mim,
Talvez eu seja assim.
Nasci num lugar distante,
Tão distante que nem me lembro
Atrás da barreira do esquecimento.
Cresci num lugarzinho mais próximo
Apertado e espremido,
Mas tive muitos amigos.
Não era um jardim,
Nem uma casa tão grande assim.
Parecia mais com um buraco.
Havia muitos obstáculos.
Meus amigos não me visitavam,
Eles moravam comigo.
Quando eu quisesse, era só dar um grito.
Apareciam de todos os cantos,
De trás das cortinas, das caixas, das lamparinas.
Meus amigos nem sempre eram os mesmos,
Tudo dependia do contexto.
Neste lugar apertadinho, todo empoeirado,
Ficam as lembranças do passado.
Passado acontecido ou até mesmo inventado
Tudo fica lado a lado em um canto guardado.
Agora vivo aqui,
Num lugar muito grande
Meio frio
Chega a ser atordoante.
Aqui tudo passa rápido,
Quem demora fica para trás
Se hoje é importante,
Amanhã não é mais.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Sem explicação...
O Silêncio me alucina
O escuro me iludibria
As sombras mechem com minha imaginação
Os sopros aceleram o coração
A inquietude disparada
O medo me deixa atordoada
Permaneço acomodada, no cantinho beira ao chão
Imaginando qual seria a reação.
Não ache que é mentira
Ou apenas mera ironia
Acabou então não vá chorar.
Tudo passou, ficou para a lembrança
Não adianta pensar
Não vou mais lhe dar esperanças.
Não que algo esteja errado contigo,
É que agora te vejo como amigo.
Sinto muito, mas não foi uma escolha minha.
Lembre-se
Quem fez assim foi você.
Agora eu é que não quero mais nada.
Não vou te fazer sofrer,
Apenas quero viver.
Confusão,
Desilusão, medo, não sei.
Talvez
Quem sabe?
Por que?
Verdade?
Não estou tão certo disso...
Acredito que possa ser...
Certeza?
Só uma! De que não sei.
Mais um poema sobre palavras
Palavras sem sentido,
Palavras no ouvido
Versos traduzidos
Verbos no hiperativo
Frases já passadas
Palavras trocadas
Discursos empilhados
Discos riscados
Rabisco nas paredes
Cultura dos saberes
Leitura dos deveres
Ditos de dizeres
Palavras por palavras
Sem significado
Palavras dispersadas
Discursos insensatos
Sentido sem palavra
Passado já falado
Verbo traduzido
Palavra aprisionada.
Mais uma bebida
Quero mais uma bebida
Só esta, como despedida
Quero anestesia
Para que estar lúcido?
Mais uma bebida!
Um copo cheio de ignorância
Uma dose de lucidez
Uma garrafa de arrogância
Quero a embriagues.
Todos sem datas, alguns dia 14/12 outros nem sei, ficam como se fosse criados no mento que forem lidos e que morram após isso.
O escuro me iludibria
As sombras mechem com minha imaginação
Os sopros aceleram o coração
A inquietude disparada
O medo me deixa atordoada
Permaneço acomodada, no cantinho beira ao chão
Imaginando qual seria a reação.
Não ache que é mentira
Ou apenas mera ironia
Acabou então não vá chorar.
Tudo passou, ficou para a lembrança
Não adianta pensar
Não vou mais lhe dar esperanças.
Não que algo esteja errado contigo,
É que agora te vejo como amigo.
Sinto muito, mas não foi uma escolha minha.
Lembre-se
Quem fez assim foi você.
Agora eu é que não quero mais nada.
Não vou te fazer sofrer,
Apenas quero viver.
Confusão,
Desilusão, medo, não sei.
Talvez
Quem sabe?
Por que?
Verdade?
Não estou tão certo disso...
Acredito que possa ser...
Certeza?
Só uma! De que não sei.
Mais um poema sobre palavras
Palavras sem sentido,
Palavras no ouvido
Versos traduzidos
Verbos no hiperativo
Frases já passadas
Palavras trocadas
Discursos empilhados
Discos riscados
Rabisco nas paredes
Cultura dos saberes
Leitura dos deveres
Ditos de dizeres
Palavras por palavras
Sem significado
Palavras dispersadas
Discursos insensatos
Sentido sem palavra
Passado já falado
Verbo traduzido
Palavra aprisionada.
Mais uma bebida
Quero mais uma bebida
Só esta, como despedida
Quero anestesia
Para que estar lúcido?
Mais uma bebida!
Um copo cheio de ignorância
Uma dose de lucidez
Uma garrafa de arrogância
Quero a embriagues.
Todos sem datas, alguns dia 14/12 outros nem sei, ficam como se fosse criados no mento que forem lidos e que morram após isso.
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